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domingo, 20 de julho de 2008

O MEU CALICE TRANSBORDA


Um cálice transbordante é um cálice cheio?Absolutamente.

O vinho atinge as bordas e derrama-se pelas beiradas.

A taça não é grande o suficiente para conter a quantidade.

De acordo com Davi, nosso coração não e grande o suficiente para conter as bênçãos que Deus nos quer dar.

Ele despeja e despeja, até que elas literalmente fluam por cima da

borda e se derramam sobre a mesa.

Você gostará do parágrafo escrito um século atrás por E. B. Meyer:

Qualquer que seja a bênção em seu copo,

ele certamente transbordará.

Com Ele, o bezerro é sempre o bezerro cevado;

o manto é sempre o melhor manto;

a alegria é indizível; a paz, além do entendimento...

Não há relutância na benevolência de Deus;

Ele não mede a sua bondade como um farmacêutico

conta as suas gotas e mede as suas gramas,

vagarosa e precisamente, gota a gota.

O modo de Deus é sempre caracterizado por numerosa

e transbordante generosidade

.A última coisa com que devemos nos preocupar é com não ter o

suficiente. Nosso copo transborda de bênçãos.

Deixe-me fazer uma pergunta -

uma pergunta crucial.

Se o concentrar-nos em nossos itens reduzidos leva à inveja,

o que aconteceria se nos concentrássemos nos itens intermináveis?

Se a consciência do que não temos cria a cobiça, seria possível a consciência de nossa abundância levar ao contentamento?

Vamos fazer uma tentativa e ver o que acontece.

Vamos dedicar algumas linhas a um par de bênçãos que,

de acordo com a Bíblia, estão transbordando em nossas vidas.

Graça abundante.

"Onde o pecado abundou, superabundou a graça" (Rm 5.20, ).

Abundar é uma abundância,

um excesso, uma porção extravagante.

Poderia um peixe no Oceano Pacífico preocupar-se em ficar sem oceano? Não.

Por quê? O oceano abunda com água.

Precisa a cotovia ficar ansiosa em achar espaço no céu para voar?

Não.

O céu abunda com espaço.

Deve o cristão preocupar-se com a possibilidade de o cálice da graça ficar vazio?

Ele pode.

Pois pode não estar consciente da abundante graça de Deus.

Você está?

Você está consciente de que o copo que Deus lhe deu transborda de misericórdia?

Ou você está temeroso de que o seu copo se seque?

Sua garantia vai expirar?

Você teme que os seus erros sejam grandes demais para a graça de Deus?Não podemos evitar inquirir se o apóstolo Paulo tinha o mesmo temor. Antes de ser Paulo,

o apóstolo, ele foi Saulo, o assassino.

Antes de encorajar os cristãos, ele matou cristãos.

Como seria viver com um passado desses?

Ele sempre encontrava crianças a quem tinha feito órfãs?

Suas faces povoavam o seu sono?

Paulo sempre perguntava:

"Pode Deus perdoar um homem como eu"

a resposta à indagação dele e à nossa encontra-se na carta que ele escreveu a Timóteo:

"E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo" (1 Tm 1.14).

Deus não é avarento com a sua graça.

Seu copo pode estar baixo de dinheiro ou influência, mas está transbordando de misericórdia.

Você pode não ter o primeiro lugar nos encontros ,

mas você tem perdão suficiente.

"Grandioso é em perdoar" (Is 55.7).

Seu cálice transborda de graça.

Esperança.

E porque assim é, o seu cálice transborda de esperança.

"Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo, e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo"

(Rm 15.13).Como a luz inundando o porão, a esperança de Deus inunda o seu mundo.

Por cima da doença, Ele faz brilhar o raio da cura.

Para o enlutado, Ele dá a promessa do reencontro.

Para a morte, Ele acende a chama da ressurreição.

Para o confuso, Ele oferece a luz das Escrituras

Deus dá esperança.

E se alguém nasceu mais magro ou mais forte,

mais claro ou mais escuro que você?

Por que contar diplomas ou comparar currículos?

O que importa se eles têm um lugar à cabeceira da mesa?

Você possui um lugar à mesa de Deus.

E Ele está enchendo o seu copo até transbordar.

O copo transbordante era um forte símbolo nos dias de Davi.

No antigo Oriente,

os hospedeiros usavam-no para enviar uma mensagem ao hóspede. Enquanto o copo permanecesse cheio,

o hóspede sabia que era bem-vindo.

Mas quando o copo ficava vazio, sugeria ao hóspede que a hora era tardia. Naquelas ocasiões em que o hospedeiro realmente apreciava a companhia da pessoa, ele enchia o copo até transbordar.

Ele não parava quando o vinho atingia a borda;

ele continuava despejando até que o líquido escorresse pelas beiradas do copo e se derramasse na mesa

.Você já notou como a sua mesa está molhada?

Deus quer que você fique.

Seu cálice transborda de alegria

.Transborda de graça.

Não deve o seu coração transbordar de gratidão?
Em Cristo,
Joao Paulo Mendes

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