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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

E Se Fosse Hoje?

Que Deus é esse que faz de um homem poligâmico,
 que casa com sua meia irmã, adultera com uma escrava e que ainda ia cometer assassinato de seu próprio filho “pai da fé”? (Abraão)
Como Deus abençoa um homem que nem sequer fez uma "cerimônia de casamento"
 e já sai "pegando" a mulher e ainda por cima era sua prima? (Isaque)
Como Deus escolhe um mentiroso, aproveitador, ladrão, enganador e poligâmico
 para ser pai de doze filhos que mais tarde viriam a se tornar as doze tribos de Israel? (Jacó)


Como Deus escolhe um assassino,
medroso e sem fé para ser libertador e legislador de seu povo?
 (Moisés)
Como Deus abençoa a semente sacerdotal de um homem que fez um bezerro de
ouro para ser adorado no lugar Dele? (Arão)


Não entendo como Deus permitiu que na Bíblia um homem que
 fez um voto de nazireu,


 mais depois o quebrou, casou com uma mulher que não era judia
 e ainda assim entra na galeria dos “heróis da fé”. (Sansão).
Como pode um homem ser segundo o “coração de Deus”,
 palavras do próprio Deus,
 e matar, adulterar, mas ainda assim continuar
Rei e ainda salmodiar sobre Jesus? (Davi)


Deus devia estar brincando quando deu sabedoria como a nenhum outro homem a
deu para um compulsivo sexual, idólatra, e inquisidor “impostorial” de seus irmãos. (Salomão).


Devia ser retirado da Bíblia o livro de um “profetinha de meia tigela”
que todos teimam nomeclatura-lo de “profeta messiânico”,
 que andou um ano nu diante do povo de Deus,
envergonhando e causando escândalo moral a toda a nação. (Isaías)


Que moral tinha aquele profeta safado, imoral, de palavras “chulas”,
comedor de sua própria merda,
 de dedurar todos os sacerdotes de “deus” das suas idolatrias?
Como ele ousou abrir a boca contra os “ungidos de deus”?
 (Esse caso me parece muito real e similar a de certo homem imoral, de palavras chulas,
dedurador dos “ungidos de deus, adúltero, (risos).
A Bíblia é bem atual mesmo!) (Ezequiel)


E o que dizer do "peão de boiadeiro" que casou com uma prostituta e ainda
 teve filhos que o próprio Deus pôs os nomes?
Que tipo de Deus é esse que manda fazer esse “pecado imoral”
 a um profeta seu?
 Não sei não, mas segundo a “moral santificadora”
 e o “estatuto de integridade” da religião, esse Deus está sob suspeita.
(Oséias)


Coisa descabida é essa de Deus fazer de um assassino,
briguento a ponto de se separar de seu amigo Barnabé,
 réu confesso que fazia aquilo que não queria, baderneiro,
presidiário e perseguidor da Igreja um apóstolo.
 Sinceramente não sei qual é desse Deus. (Paulo)


E quem é aquele que todos dizem ser o “discípulo do amor”
e ainda receber a revelação do fim de todas as coisas do próprio Jesus
 querer pregar para mim sobre o amor, se ele mesmo queria fazer
 fogo descer do céu para consumir os samaritanos? (João)


Como Jesus deixou ser seu apóstolo um incrédulo
 ateu que só acreditou na ressurreição dele depois de tocá-lo? (Tomé)
E ainda tem aquele que negou o Mestre três vezes
(e um monte de gente soube e ouviu o babado),
 tentou persuadir a Jesus para não cumprir seu propósito,
 fez acepção de pessoas a ponto de Paulo dá uma puxada de saco nele;
 que moral ele tem para ser uma das “colunas” da igreja primitiva? (Pedro)


E, para finalizar, não poderia deixar de citar o maior “herege”
 que já passou na terra.
 Ele bebia vinho, trazia “escândalo” com seus discursos e curas no sábado nas sinagogas
 (templo), não se lavava antes de comer, comia e dormia nas casas dos publicanos e pecadores,
 amigo das adúlteras, prostitutas, samaritanos, coletor de impostos,
 centuriões inimigos de povo de Deus; era agitador, dedurador dos “ungidos de deus”, cometeu o maior sacrilégio para um religioso quando jogou as bancas dos cambistas do Templo,
quebrador de todas as leis e tradições religiosas e ainda por cima se auto- intitulava “Filho de Deus”.
 Com uma conduta dessa contrária a moral,
ética e bons costumes que a “amada” religião prega,
como ele tem a ousadia de pensar que estava fazendo a obra de Deus?
Ou toda a religião é pervertida ou esses eram realmente servos e Filho de Deus.
 E agora, quem devo seguir?
Pelo visto, ética, moral e bons costumes não fazem muito a “cabeça” do Senhor Deus Todo Poderoso.


Se vivessem nos dias de hoje, nas igrejas evangélicas, onde a “moral, boa fama,
ética e linguajar erudito” são mais importantes e apreciadas pelos “donos da religião”
do que o compromisso com a verdade de Jesus, esses seriam tratados como escórias,
como o “pinto ou o rabo” da “igreja” (por serem por demais indecorosos)
e seriam chamados de, no mínimo, endemonhados.
 Alguns pastores não pensariam duas vezes em condená-los assim:
 “Servo de Deus de verdade não andam nus;
 servos de Deus não casam com meia irmã e nem adultera;
 servos de Deus não casam com prostitutas;
 homem de Deus jamais come sua própria merda,
isso é coisa de débil mental.”
 Jesus então... (risos),
 não quero nem pensar o que fariam com ele;
 a única certeza que tenho é que fariam coisas piores que os judeus com ele.


Ah, como eu tenho ódio dessa religiosidade que burrifica o homem!
Religiosidade caiada,
 bonita por fora, putrefada por dentro.
Deus, Senhor, Paizinho, me dê paciência para aturar em amor os “fracos e débeis” na fé,
 pois estes olham somente para as exterioridades com os olhos de homens carnais,
quanto que o Senhor olhe somente para o coração!

sábado, 16 de outubro de 2010

Gostaria de entender tudo isso....

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final…
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, 
perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas,
 terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, e o que importa é deixar no passado os momentos da vida
 que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? 
Terminou uma relação? 
Deixou a casa dos pais?
 Partiu para viver em outro país?
 A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu….
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto 
não entender as razões que levaram certas coisas, 
que eram tão importantes e sólidas em sua vida,
 serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos:
 seus pais, seus amigos,
 seus filhos, seus irmãos, 
todos estarão encerrando capítulos,
 virando a folha, 
seguindo adiante,
 e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, 
nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará:
 não podemos ser eternamente meninos, 
adolescentes tardios,
 filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, 
amantes que revivem noite e dia uma ligação
 com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor a fazer é deixar que elas realmente possam ir embora…
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!)
 destruir recordações,
 mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração… e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço,
 que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, 
que mostra como você sofreu com determinada perda:
 isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, 
promessas de emprego que não têm data marcada para começar, 
decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo:
 diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa –
 nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
 Não por causa do orgulho, por incapacidade,
 ou por soberba, 
mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
 Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Esqueça quem você era, e passe a ser quem é.