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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O Nó Afetivo

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia,
 a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos.
 Pedia que se esforçassem para serem presentes,
 mesmo trabalhando fora o dia todo.


A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou,
 com seu jeito humilde,
que ele não tinha tempo de falar com o filho,
 nem de vê-lo durante a semana.

Quando ele saía para trabalhar,
 era muito cedo e o filho ainda estava dormindo.
Quando voltava,
o garoto já tinha ido para a cama.


Mas ele contou que, em todas as noites,
ia ao quarto onde o filho dormia,
dava um beijo nele e,
 para que o filho soubesse da sua presença,
dava um nó na ponta do lençol.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites.
 Quando o filho acordava e via o nó sabia que o pai tinha estado ali.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela.
 E ficou surpresa quando
 constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente,
de se comunicar com o filho
 Aquele pai encontrou a sua, simples mas eficiente.
 E o mais importante é que o filho percebia,
através do nó afetivo,
 o que o pai estava lhe dizendo.

E você?
Já deu algum nó no lençol do seu filho ou da pessoa mais querida para você hoje?
Um nó de afeto e carinho?
Você também pode encontrar a sua própria maneira de garantir a quem você ama a sua presença...

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