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sábado, 9 de julho de 2011

Assembléia na carpintaria

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
 Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. 

A causa? Fazia demasiado barulho e,
além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, 
mas pediu que também fosse expulso o parafuso, 
dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
 Diante do ataque, o parafuso concordou, 
mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. 
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais.
 A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse a trena, 
que sempre media os outros segundo a sua medida,
 como se fora a única perfeita.
Nesse momento entrou o carpinteiro,

 juntou o material e iniciou o seu trabalho.
 Utilizou o martelo, a lixa, a trena e o parafuso.
 Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
 Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.
 Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos,

 mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades,
com nossos pontos valiosos. Assim,
 não pensemos em nossos pontos fracos, 
e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

A assembléia entendeu que o martelo era forte,

 o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar
e afinar asperezas e a trena era precisa e exata. 
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.
 Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. 

Ocorre o mesmo com os seres humanos.

 Quando uma pessoa busca defeitos em outra, 
a situação torna-se tensa e negativa.
 Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros,
 florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos.

Qualquer um pode fazê-lo.
 Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.

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